Olhar para os 12 meses que se passaram faz-nos “avaliar progressos e projectar o futuro”, mas a mudança “não precisa de ser ditada por uma data” e é necessário gerir expectativas, dizem especialistas.
Do ponto de vista psicológico, esta crença entende um novo ano como um “ponto de referência que separa o ‘velho’ do ‘novo’, o ‘eu passado’ do ‘eu presente’, o que dá esperança e a sensação de controlo sobre o futuro, através de mudanças comportamentais”, começa por explicar Teresa Espassandim. E sublinha que se deve a um optimismo ilusório: “As pessoas tendem a superestimar a sua capacidade de implementar mudanças futuras, ignorando as barreiras que enfrentaram no passado.” No fundo, este “marco temporal simbólico” activa o fresh start effect (efeito de novo começo, em português), acrescenta.
Leia o artigo completo aqui, num trabalho da Jornalista Estagiária Sara Lima Sousa do Jornal Público para o qual contribuí com a perspetiva da ciência psicológica, nomeadamente o fresh start effect (efeito de novo começo, em português).
Teresa Espassandim
Psicóloga Especialista e Consultora
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